Redação Coluna Bruna Carvalho

Atitudes como agitação, impulsividade, desatenção são coisas que as pessoas geralmente não têm muita paciência para lidar no dia a dia, mas você sabia que podem ser sintomas do transtorno chamado de TDAH?Ainda mais na vida adulta, em que se espera dos indivíduos um desempenho máximo nas atividades, sem nada para distrair o foco, fica ainda mais difícil abrir espaço para discussões sobre o transtorno. Na oportunidade, nesta quinta-feira (20), o bate papo entre amigas vai promover uma live com o tema “TDAH curiosidades, convivências e descobertas”.  A transmissão será pelo Instagram, a partir das 19h30 e contará com a presença de Valentina Moraes, Ilana Mota e a convidada Anatalia Araújo.

A jornalista Valentina Moraes relatou em entrevista à Coluna Bruna Carvalho que o projeto é auto intitulado “bate papo entre amigas” e que sempre pensamos em temas importantes para conversar a respeito do autoconhecimento. “Na live de hoje, vamos receber uma convidada para lá de especial, a estudante de contabilidade Anatalia Araújo, que recentemente foi diagnosticada com TDHA na fase adulta. Vamos conversar, entender este processo de descoberta, além de saber a experiência dela com o TDHA”, pontuou.

Foto: Divulgação

Para Anatalia Araujo, a ideia da live é conversar, falar um pouco sobre como está sendo esse momento de descoberta e entender como é lidar com o tdah no dia a dia, no nosso cotidiano, e isso tem um impacto na vida negativamente, caso não soube lidar.

Qualquer pessoa que tenha interesse no tema pode assistir a transmissão ao vivo. Na ocasião, serão discutidas as dificuldades e habilidades que  pessoas adultas com TDAH apresentam em seu processo  de inclusão.

Sobre o TDAH 

De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, o TDAH é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.

Segundo a Associação, o transtorno é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e ele ocorre em 3% a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.