06 de novembro de 2025
Brasil

Governador Rafael Fonteles participa de reunião com Lewandowski para tratar sobre segurança pública em Brasília

Encontro em Brasília tratou da PEC da Segurança Pública, do Projeto de Lei Antifacção e da ampliação de investimentos para fortalecer a atuação das forças de segurança nos estados.

O governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Rafael Fonteles, e o secretário da Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, participaram, nesta quinta-feira (6), em Brasília (DF), de reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e secretários da Segurança dos estados nordestinos. 

Na oportunidade, foram discutidas ações de combate ao crime organizado, a tramitação do Projeto de Lei Antifacção, a PEC da Segurança Pública e a ampliação de recursos para investimentos na área.

Foto: Divulgação/Página do Governo do Piauí

O encontro reforçou a integração entre as secretarias estaduais e o Ministério da Justiça. 

“Entendemos que talvez o item mais importante para o combate à criminalidade organizada é a integração das forças, incluindo a integração de dados, de informações e de inteligência. É dessa forma que vamos conseguir combatê-la”, afirmou Rafael Fonteles.

O governador citou como exemplo a operação deflagrada no Piauí na última quarta-feira (5): Operação Carbono Oculto 86. Foto: Divulgação/Página do Governo do Piauí

“Essa operação demonstra que, com integração e inteligência, nós podemos estar à frente no combate à criminalidade, asfixiando sobretudo o poder financeiro dessas organizações que não estão apenas no tráfico de drogas, mas também entram em setores da economia real com aparência de legalidade, como é o caso do setor de combustíveis. É um exemplo exitoso e, nesse mesmo modelo, podemos ter diversas outras operações integradas, com resultado efetivo para diminuir a criminalidade no Brasil”, explicou.

O ministro Ricardo Lewandowski destacou a importância da atuação conjunta. 

“Nós queremos unir os estados em torno desse tema importante, que é a segurança pública. Nós respeitamos a atuação dos estados, inclusive dos municípios, no combate à criminalidade. Respeitamos essa diversidade. Mas é preciso uma integração, porque o crime hoje não é mais local, nem apenas nacional, mas tem dimensão global. Sem troca de informações e intercâmbio de dados, não há combate efetivo, sobretudo contra o crime organizado, que transcende fronteiras estaduais”, afirmou o ministro.

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