Redação Coluna Bruna Carvalho
No último sábado, 22 de novembro, a tutora do gato Petisco viveu umas das situações mais dolorosas desde que começou a resgatar animais. O felino, que tinha deficiência visual e vivia na casa da mãe da tutora, saiu do imóvel e não conseguiu retornar. Horas depois, ela foi comunicada de que Petisco havia sido atacada por um grupo de cachorros que circulava livremente pela vizinhança. O animal foi levado à urgência veterinária, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.

Foto: Divulgação
E para entender o que havia acontecido, a tutora solicitou imagens de câmeras de segurança dos moradores da região. Ao analisar os vídeos, identificou que os cinco cães que atacaram Petisco eram os mesmos que já haviam sido responsáveis por outros ataque no ano anterior - fato que, segundo moradores, nunca recebeu a devida atenção dos responsáveis pelos animais.
"Não foi um ataque qualquer, nem caso isolado. A omissão coloca em risco não só outros animais, mas toda a comunidade", relatou a tutora.
Foto: Divulgação
A tutora afirmou ainda que a morte de Petisco foi resultado da negligência na guarda de animais considerados perigosos. Para ela, a situação expõe um problema recorrente: a falta de fiscalização de responsabilização quando tutores permitem que cães circulem sem supervisão, colocando em risco o bem-estar coletivo.l Além disso, há indícios de possíveis maus tratos aos próprios cães envolvidos que também aparecem vulneráveis e desassistidos nas imagens coletadas.
Em desabado nas redes sociais, a tutora afirmou que ainda vai "com a voz embargada", mas com a firmeza de quem exige justiça.
"Não desejo essa essa dor para ninguém. Que a história do Petisco ecoe, denuncie e sirva de alerta, para que nenhuma outra vida seja destruída pela irresponsabilidade de quem deveria cuidar", reforçou a tutora.
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